domingo, 20 de novembro de 2022

Cristo está no Leme

 


Nota: Esta mensagem, consta do Livro Instruções psicofônicas (Chico Xavier), transmitida em 02/06/1955, em Pedro Leopoldo, e também psicograficamente, por quê? - A equipe de trabalho gravava as mensagens, porém o gravador enguiçou. Todos ficaram tristes por perderem a instrução do benfeitor ilustre. O grupo se dispersou, permanecendo apenas algumas pessoas e depois de cerca de uma hora, o espírito amigo José Xavier, se fez presente ao Chico e disse que se reunissem e aguardasse porque ele e a Meimei haviam gravado, que ela comandaria o gravador e ele iria ditando a pontuação para melhor serviço. E assim através da psicografia do Chico foi recuperada a mensagem.

Meus amigos, que o amparo de Nossa Mãe Santíssima nos agasalhe e ilumine os corações.

Cristo, no centro da edificação espírita, é o básico para quantos esposaram em nossa Doutrina o ideal de uma vida mais pura e mais ampla.

Confrange a quantos já descerraram os olhos para a verdade eterna, além da morte, o culto da irresponsabilidade a que muitos de nossos companheiros se devotam, seja na dúvida sistemática ou na acomodação com os processos inferiores da experiência humana, quando o Espiritismo traduz retorno ao Cristianismo puro e atuante, presidindo à renovação da Terra.

Com todo o nosso respeito a pesquisa enobrecedora, cremos seja agora obsoleto qualquer indagação acerca da sobrevivência da alma por parte daqueles que já receberam o conhecimento doutrinário, porque semelhante conhecimento é precisamente o selo sagrado de nossos compromissos diante do Senhor.

Há mais de dez milênios, nos templos do alto Egito e da antiga Etiópia, os fenômenos mediúnicos eram simples e correntios; entre Assírios e Caldeus de épocas remotíssimas, praticava-se a desobsessão com alicerces no esclarecimento dos Espíritos infelizes; precedendo a antiguidade clássica, Zoroastro, na Pérsia, recebia visitação de mensageiros celestiais e, também antes da era cristã, na velha China, a mediunidade era desenvolvida com a colaboração da música e da prece.

Mas o intercâmbio com os desencarnados, excetuando-se os elevados ensinamentos nos santuários, guardava a função oracular do magismo, entremeando-se nos problemas corriqueiros da vida material, fosse entre guerreiros e filósofos, mulheres e comerciantes, senhores e escravos, nobres e plebeus.

É que a mente do povo em Tébas e Babilônia, Persépolis e Nanquim, não contavam com o esplendor da Estrela Magna – Nosso Senhor Jesus Cristo-, cujo reino de amor vem sendo levantado entre os homens.

Na atualidade, porém, o Evangelho brilha na cultura mundial, ao alcance de todas as consciências, cabendo-nos simplesmente o dever de anexá-lo à própria vida.

Espiritas! Com Allan Kardec, retomastes o facho resplendente da Boa Nova, que jazia eclipsado nas sombras da Idade Média.

Compreendamos nossa missão de obreiros da luz, cooperando com o Senhor na construção do mundo novo.

Não ignorais que a civilização de hoje é um grande barco sob a tempestade... Mas, enquanto mastros tombam oscilantes vigas mestras, aos gritos da equipagem desarvorada, ante a metralha que incendeia a noite moral do mundo, Cristo está no leme!

Servindo-o, pois, infatigavelmente, repitamos, confortados e felizes:

Cristo ontem, Cristo hoje, Cristo amanhã!...

Louvado seja o Cristo de Deus!!

Bitencourt Sampaio.